
Além do Zenfone 3 lançamentos também incluem dois smartwatches, um notebook premium e acessórios.
A Asus anunciou ontem a chegada oficial da sua linha de smartphones Zenfone 3 no Brasil, com produtos arrojados e preços bastante agressivos, diga-se de passagem.
Segundo Marcel Campos, diretor de marketing da Asus para América Latina e India (e chapa deste Ztop), a estratégia da empresa para o Brasil é de reposicionar sua linha de produtos ao redor de uma nova faixa de mercado que ele chama de Mid-High – produtos com características superiores aos chamados modelos intermediários — uma categoria que, de um certo modo, a Asus ajudou a criar com o Zenfone 5 e seu slogan “Luxo Acessível” — mas que agora expande as suas fronteiras com seu primeiro super-smartphone para bater de frente com o pessoal da empresa com nome de fruta.
Estamos falando do Zenfone 3 Deluxe (ZS570KL), o novo modelo topo de linha equipado com uma tela super AMOLED de 5,7″ com Gorilla Glass 4, processador Qualcomm Snapdragon 820/821 octacore de 2,15/2,4 GHz 6 GB de RAM e 64/256 GB de armazenamento interno, câmera traseira de 23 MP, bateria interna de 3.000 mAh que chega ao Brasil com o preço sugerido de R$ 3.599 (Snapdragon 820) e R$ 4.399 (Snapdragon 821). A estratégia neste caso é de bater de frente com o iPhone 7. A previsão é que ele chegue ao mercado em novembro deste ano.
Porém o produto mais esperado dessa linha é o Zenfone 3, equipado com processador Qualcomm Snapdragon 625 de 2 GHz, 3 ou 4 GB de RAM, 32 ou 64 GB internos + microSD, câmera frontal de 8 megapixels/traseira de 16 megapixels (f/2.0, foco laser), bateria de 3.000 mAH com carga rápida, tela de 5,5″ Full HD.
Seu design inclui vidro e metal na parte frontal e traseira, com bordas arredondadas na tela e 7,69 mm de espessura. A versão mais top com tela de 5,5″/64 GB (ZE55KL) tem preço sugerido de R$ 1.799 e a versão com tela de 5,2″/32 GB de (ZE520KL) sai por R$ 1.599.
Outra grande aposta para o mercado de volume é o Zenfone 3 MAX, um modelo mais em conta equipado com tela de 5,5″ 2 GB de RAM e 16/32 GB de armazenamento, processador Qualcomm Snapdragon SD430 de 1,4 GHz e uma impressionante bateria de 4.000 mAh que pode ser usada como bateria de emergência para alimentar outro dispositivo móvel. Seu preço sugerido é de R$ 1.299 para o modelo com 32 GB de memória interna e R$ 1.199 para a versão de 16 GB.
O interessante é que a Asus também trouxe uma versão ainda mais em conta do MAX (ZC520TL) equipada com tela de 5,2″ 2 GB de RAM/16 GB de armazenamento e processador Mediatek MT6737 1,25 GHz e bateria de 4.100 mAh pela bagatela de R$ 999.
Vale a pena observar que tanto o Zenfone 3 quanto o Zenfone 3 MAX estão sendo montados no Brasil, o que permite esses preços mais agressivos, e alguns modelos já estão disponíveis no varejo e na lojinha da empresa.
Marcel Campos também comentou que o e o Selfie e o Zenfone Zoom devem continuar no nosso mercado pelo menos pelos próximos 6 meses com preços até mais atraentes, já que eles também passaram a ser produzidos no Brasil. O executivo também confirmou que o Zoom terá sim um sucessor (yaaay!)
Já o Zenfone Go e Go Live também continuam em linha para atender o mercado de entrada/valor.
Com relação a oferta de acessórios originais, a Asus confirmou a chegada de capinhas, um novo fone de ouvido Zen Ear com “som Hi Res” (tecnologia agora também disponível no Zenfone 3) e é claro, uma caixa de som Bluetooth:
Outra surpresa desse lançamento foi a confirmação da chegada dos smartwaches Zenwatch 2 (WI501Q e sua versão menor WI502Q), que chega no Brasil como uma opção de valor (preço sugerido de R$ 999)…
… e o novo Zenwatch 3 (WI503Q), que se posiciona como um modelo mais topo de linha (preço sugerido de R$ 1.799):
Finalmente, a Asus também anunciou a chegada do ZenBook 3 (UX390UA) um Ultrabook Premium já equipado com processador Core i7 de sétima geração Kaby Lake com apenas 11,9 mm de espessura:
Ele chega ao Brasil pelo preço sugerido de R$ 14.999:
Marcel explicou que assim como o Zenfone 3 DeLuxe o ZenBook 3 vai ser importado, o que explica o seu preço salgado. De fato, ele explicou que a estratégia deste produto mais de “marcar posição no mercado“, mandando um recado pra concorrência que somos sim uma grande empresa e trazemos sim produtos topo de linha aqui para o Brasil.
Ele também reconheceu que não espera vender grandes quantidades desse notebook no Brasil dizendo que “a Asus não vai trazer milhares, nem centenas desses produtos” ou seja — o que dá pra entender é que eles podem trazer umas 20~30 unidades para o Brasil, colocar um no estoque nos varejistas mais chegados que tá valendo!
Isso pode parecer pouco, mas já ouvimos essa estratégia (de importações mínimas) de concorrentes até maiores que a Asus.
Bonus Track:
Entre as ações de marketing da Asus Brasil para o lançamento do Zenfone 3 a mais interessante delas é o Zenny Duel, um novo joguinho bolado por Bruno Gasparotto da Asus Brasil e desenvolvido localmente em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande na Paraíba…
… onde a simpática corujinha literalmente quebra o pau com seus rivais numa disputa no melhor estilo Street Fighter e que também incorpora alguns recursos que podem ser associados com algumas ações de marketing da empresa do tipo “vença todo mundo e ganhe um prêmio” ou “puxa vida você perdeu, mas se quiser continuar assista a esse vídeo” e assim por diante:
O que nos chamou a atenção é que alguns dos antagonistas de Zenny lembram muito alguns concorrentes da empresa na vida real, em especial um coelhinho de gorro verde que, diga-se de passagem…
… levou uma surra por aqui:
Porrada! Porrada!
Vou dar os meus dois dedinhos sobre o assunto. Eu possuo um Zenfone 2 (o de 4GB de RAM, 32GB de storage e 2.3GHz), e tenho sentimentos mistos em relação a ele. =S
O aparelho é bom. Ponto. Performance legal, bateria e câmeras OK, Tela legal tb. Enfim, entrega muito bem pelo que eu paguei nele (pouco mais de um barão, no começo do ano).
A parte ruim, finjam surpresa, é o suporte da Asus. Enquanto as empresas estão lentamente tentando ser mais comprometidas com seus lançamentos anteriores, a Asus parece estar afundada na letargia.
A empresa havia soltado a lista de aparelhos que iriam receber a atualização para o Marshmallow e as datas de quando elas iriam sair. O Zenfone 2, o flagship dela do ano passado, era o último da fila, previsto vagamente para o primeiro semestre de 2016.
Creio que houve alguma má vontade da Asus em fazer a atualização, pelo fato de ter chip da Intel e ser um trabalho meio perdido, porque não vai ter mais aparelho com esses chips.
No final de agosto (dois meses de atraso), saiu a atualização. A versão BR do aparelho ficou imprestável, algum bug relativo aos sensores (todos eles). A Asus, com uma comunicação muito porca, somente através dos fóruns, disse que ia arrumar.
Começo de outubro soltou uma nova atualização, só pro BR. Os sensores funcionaram, mas ferraram 3 milhões de outras coisas. Teoricamente, fazer um factory reset resolveria (de fato resolveu pra alguns), mas não foi o caso.
Com o N já lançado, fiz o downgrade para o L pq a Asus, mesmo com muitos atrasos, não se compromete em fazer uma atualização de qualidade para o M.
Tomara que a novela não se repita com o Zenfone 3, ou é capaz em outubro de 2017, tenha gente presa no Android M, já com o O lançado, enquanto a Asus faz corpo mole pra lançar o N.
Sorry o textão, estou frustrado após formatar e reinstalar o celular 3 vezes.
Leo, não sei não. Mas creio que essas paradas de atualização meio que mexem conosco. Sei que é importante e tal, mas por vezes colocamos isso como fator primordial. Eu estou com um redmi2, Android super desatualizado, mas a miui está atualizada de boa. Entende? A Asus também não tem um sistema por cima do Android, para mim vale mais a pena esse estar atualizado e não o Android, repito, sei que é importante, mas vejo muitas pessoas se gabando somente por ter o último Android instalado, mesmo que isso custe travamentos e factor reset. Mas é somente minha humilde opinião.
CHAPÉUS, SAPATOS OU ANDROIDS DESATUALIZADOS! QUEM NÃO TEM?!
E o notebook premium?
Ops, falha nossa. Já complementei o texto.
Obrigado. Pensei que fosse um produto comprável…
Como o pessoa da Asus disse: “É pra marcar posição”
Adquiri o Zenfone 3, pensando se não valeria esperar pra ver o novo Zoom do ano que vem.
Até lá cabe aproveitar os recursos deste aparelho e acompanhar os reviews.
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e eu sonhando com a volta de algum híbrido como o Asus Transformer…