Review: Ubuntu Linux 7.10 “Gutsy Gibbon”
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Review: Ubuntu Linux 7.10 “Gutsy Gibbon”

Ubuntu 7.10 “Gutsy Gibbon” e Gimp 2.4.0-rc3

O mês de outubro chegou e com ele a tradicional versão semestral do Ubuntu, uma das distribuições Linux mais populares da atualidade segundo dados do site DistroWatch.

O Ubuntu Linux 7.10 “Gutsy Gibbon” (Gibão Valente) mantém a tradição de uma distro pequena (apenas 700 MB em um CD), estável e fácil de usar estabelecida por seus antecessores e traz melhorias em várias áreas. Pode não ter as “mais de 300” novidades de um Mac OS X Leopard, que chega no dia 26, mas as mudanças existentes são para melhor e fazem toda a diferença no dia-a-dia do usuário: configuração automática de impressoras, suporte melhorado a hardware (até WinModem funciona), efeitos 3D na interface, busca no desktop, multimí­dia fácil e que funciona e muito mais.

Interessado? Visite o site oficial e coloque já sua cópia na fila de download (recomendamos o uso do BitTorrent). E enquanto ela não vem, pegue uma xicará de café e nos acompanhe neste review.

A máquina de testes
Nossa máquina de testes é um notebook Positivo M25 com processador Intel Celeron M de 1,45 GHz, 512 MB de RAM, disco rí­gido de 40 GB e uma unidade ótica combo (lê DVDs, grava CDs). O monitor LCD tem 13 polegadas e resolução de 1280×800 pixels (widescreen). O chipset de ví­deo é o Intel 915GM. A interface Ethernet é uma Realtek RTL8139, e a wireless é uma RaLink RT2500 (802.11b/g). O modem é um WinModem Motorola SM56. Também há um leitor de cartões integrado (com suporte a SD, MMC e Memory Stick) ligado internamente ao barramento USB.

Os únicos periféricos usados freqí¼entemente com a máquina são um adaptador Bluetooth USB (X-Micro Bluetooth USB Dongle 2.0 Plus) e um mouse Bluetooth HP PC Card Mouse (na verdade uma versão OEM do MoGo Mouse BT).

Instalação
Assim como nas versões anteriores, e em contraste com a maioria das distribuições Linux modernas, o Ubuntu 7.10 é distribuí­do em um único CD, que contém tanto um ambiente desktop completo, que pode rodar direto do CD sem necessidade de instalação no disco rí­gido (Live CD), como um instalador gráfico fácil de usar, baseado em assistentes.

Em comparação í  versão anterior, na mesma máquina, é fácil notar que o Live CD está mais “pesado”: ele foi 65% mais lento para iniciar (tempo medido entre o menu de boot e o surgimento do desktop completo na tela) e 320% mais lento para abrir o OpenOffice.org rodando diretamente do CD.

O instalador é o mesmo usado na versão anterior, sem mudanças visí­veis na interface. Instalamos o sistema com particionamento automático ocupando todo o disco rí­gido, que foi dividido em uma partição de swap com cerca de 1,5 GB (3x a quantidade de RAM fí­sica instalada) e o restante em uma partição contendo todo o sistema e os diretórios de usuário.

Suporte a hardware e desempenho
O hardware de nossa máquina de testes tem um histórico de bom suporte sob o Linux, mas a última versão do Ubuntu introduziu alguns problemas de compatibilidade, como com a interface de rede wireless, que detectava mas não se conectava a nenhuma rede, e um mouse Bluetooth que causava congelamento do sistema se estivesse “plugado” no slot PCMCIA durante o boot. O modem nunca foi suportado diretamente por nenhuma distribuição, embora fosse possí­vel fazer uma complicada configuração manual.

Entretanto, a nova versão do Ubuntu muda este cenário para melhor. Logo no boot pelo Live CD a interface wireless foi ativada e a rede interna foi detectada e configurada. Após a instalação o Gerenciador de Drivers Restritos surgiu na tela, avisando que há um driver não-livre para o modem e perguntando se querí­amos usá-lo. A presença do mouse não congela mais o sistema durante o boot, e o adaptador Bluetooth foi automaticamente configurado assim que plugado a uma porta USB. O leitor de cartões funciona bem como sempre, e o painel de controle do touchpad (produzido pela Synaptics) permite habilitar scroll horizontal e vertical tocando nas bordas do dispositivo.

O único porém foi na configuração de ví­deo: tive de instalar o pacote 915resolution e alterar manualmente alguns arquivos de configuração para habilitar a resolução correta do monitor, num procedimento idêntico ao demonstrado em nosso teste com o Positivo W98. A aceleração 3D foi ativada automaticamente, bem como o Compiz e seus efeitos especiais na interface.

No geral o Ubuntu 7.10 rodou tão bem quanto a antiga versão 7.04 na mesma máquina. Na verdade rodou melhor, considerando que a mais recente tem o Compiz sempre habilitado, e a antiga ainda usava o desktop 2D. Falando no Compiz, ele está notavelmente mais rápido em relação a versões anteriores, e a máquina consegue rodar ví­deo em tela cheia sem engasgos nem falta de sincronia. Vale lembrar que, segundo o í­ndice de desempenho do Windows Vista, a placa de ví­deo Intel 915GM integrada na máquina não tem poder de processamento suficiente para rodar o que são, basicamente, os mesmos efeitos.

Multimí­dia
O Ubuntu 7.04 introduziu um sistema de instalação automática de codecs multimí­dia, e na versão 7.10 ele funciona muito bem. Ao tentar reproduzir um formato de arquivo não suportado, o media player (Totem) informa ao usuário de que é necessário instalar codecs extras e apresenta uma lista com as opções (classificadas por popularidade). Não tem erro, basta selecionar a mais popular e clicar no botão Install. O método funcionou sem problemas para arquivos MP3 e ví­deos em DiVX e XviD, mas ainda pode ser simplificado: ao tentar reproduzir um ví­deo em Quicktime tive de instalar dois codecs separadamente. Na primeira tentativa, o Totem encontrou o codec de ví­deo, e na segunda, o de áudio.

{ubuntu710}Totem: o media player do Ubuntu 7.10

Infelizmente o método de instalação automática não funciona com DVDs. O Totem até exibe uma mensagem de que faltam os codecs adequados, mas não sugere nenhum pacote a instalar. Para reproduzir DVDs é necessário instalar os pacotes libdvdnav (parte da distribuição do Ubuntu) e libdvdcss (fornecido por projetos paralelos, como o Medibuntu). Mas ainda assim as coisas não funcionam perfeitamente. Quando um DVD é inserido no drive, o Totem começa a reproduzir o disco automaticamente, mas sem os menus. Mas se você fechar o player, abrí­-lo novamente e clicar em Movie/Play Disc, vai receber uma mensagem de falta de codecs, mesmo que eles já estejam instalados.

Videolan: a melhor opção para DVDs no UbuntuA melhor saí­da para reproduzir DVDs é instalar o Videolan (também conhecido como VLC), parte do repositório Universe. Em relação ao Totem ele tem a vantagem de também reproduzir os menus dos discos, e pular automaticamente aquelas telas iniciais incômodas com avisos sobre direitos autorais ou trailers obrigatórios. Mas mesmo depois de instalar o Videolan, o Totem vai continuar sendo o player padrão quando um DVD for inserido no drive. Para mudar isso, clique em Sistema | Preferências | Unidades de Disco e Mí­dia Removí­vel e na aba Multimí­dia, sob DVD de Ví­deo, altere o conteúdo do campo Comando: para:

vlc dvd:///dev/dvd --vout-filter deinterlace –deinterlace-mode=blend

Vale notar que tanto o Totem quanto o Videolan agora conseguem tocar ví­deo em tela cheia sem problemas quando o Compiz está ativado. Na versão anterior do Ubuntu, o ví­deo era reproduzido normalmente em uma janela, mas tudo o que o usuário via em tela cheia era uma tela preta.

As novidades
O melhor suporte a hardware, e os efeitos especiais na interface gráfica, são as principais mudanças que o usuário vai notar logo de cara ao começar a usar o sistema. Mas não são tudo. Há inúmeras outras melhorias que, embora menos visí­veis, fazem bastante diferença no dia-a-dia.

Uma delas é o suporte nativo a leitura e escrita em partições NTFS, algo que faz falta há muito tempo. Nas versões anteriores do Ubuntu era necessário instalar o Captive, um sistema que usava o driver NTFS nativo do Windows, para escrever em partições e discos NTFS. Mais recentemente, uma alternativa era instalar e configurar o NTFS/3G, o que podia ser feito com ferramentas como o Automatix. Agora isso não é mais necessário, pois os recursos do NTFS/3G já vêm incorporados ao Ubuntu 7.10, e todas as partições NTFS são montadas por “default” com permissão de escrita (embora você possa desativar isto, se quiser, editando o bom e velho /etc/fstab).

O sistema de impressão também foi aprimorado, e agora o Ubuntu pode instalar e configurar automaticamente uma impressora assim que ela é plugada a uma porta USB. Testei este recurso, que funcionou perfeitamente com uma HP Deskjet 840C. Em uma recente entrevista coletiva, Mark Shuttleworth, CEO da Canonical e fundador do projeto Ubuntu, comentou que o ní­vel de compatibilidade e os recursos do sistema de impressão do Gutsy Gibbon estão a par com o do Mac OS X, o que faz sentido, já que ambos são baseados no CUPS. “Se uma impressora funciona no Mac, funciona no Ubuntu”, disse Mark.

Tracker: o sistema de busca no desktop no Ubuntu 7.10O OpenOffice Writer abre (mas não salva) documentos do Word 2007. O Calc ainda não tem esse recurso. E falando em documentos, o Gnome (na versão 2.20), ambiente desktop do Ubuntu, finalmente ganhou um sistema de busca no desktop integrado. Ao contrário do que muita gente esperava, ele não é o Beagle, mas sim o Tracker, um equivalente com os mesmos recursos com algumas vantagens, como um consumo menor de recursos do sistema. Ao fazer uma busca (usando o í­cone no painel ou chamando a caixa de busca com Alt+F3) os resultados incluem seu histórico de uso da máquina, busca na Web, ações, bookmarks e documentos e imagens.

Um painel de controle permite ajustar as preferências de indexação, como o consumo de memória, limites no tamanho dos arquivos que serão indexados, arquivos e diretórios que deverão ser monitorados ou ignorados e preferências para indexação de e-mail. Curiosamente, o painel tem opção para indexar as mensagens do Evolution, mas as opções correspondentes para o Thunderbird e o Kmail estão desabilitadas.

O painel de controle Aparência une diversos painéis antigos em um sóEntre outras mudanças no Gnome estão a simplificação de alguns painéis de preferências. Por exemplo, o novo painel Aparência engloba os antigos Fontes, Background, Toolbars e Desktop Effects. Outra novidade é o User Switcher (Troca de Usuário), recurso já conhecido de quem usa o Mac OS X ou o Windows XP/Vista. Você pode deixar uma sessão desktop rodando “em segundo plano” e abrir uma nova sessão, como um usuário diferente, e alternar entre elas í  vontade. Bom para quem compartilha o mesmo micro com parentes, que í s vezes precisam dar “uma olhadinha” em algo bem na hora em que você está rodando algo que não pode ser interrompido.

O Firefox tem um sistema de instalação de plug-ins ligeiramente modificado. Ele continua sugerindo, automaticamente, o plug-in correto para ver o conteúdo de uma página, mas agora os plug-ins são baixados e instalados via Synaptic. Um plug-in interessante é o Gnash, uma alternativa livre ao Adobe Flash. Ainda em desenvolvimento (a versão atual é a 0.8.1) ele já permite ver alguns sites e animações, mas não está preparado para substituir o plug-in da Adobe. Tive problemas com animações interativas, como no arquivo de tirinhas passadas em Garfield.com, um site praticamente todo em Flash. O Gnash tem suporte a Flash Video, mas os ví­deos do Youtube (exemplo mais popular da tecnologia) tocam numa velocidade muito abaixo do normal, e com os controles de reprodução corrompidos.

Flash (í  esquerda) vs. Gnash (í  direita). Note os controles incorretos no Gnash

A nova versão do Ubuntu também tem destaques na área de servidores, que está fora do escopo deste review. Entre elas AppArmor (maior proteção contra Buffer Overflow durante a execução de código) e perfis pré-definidos de instalação, como servidor de e-mail, banco de dados, impressão e arquivos. E surge no mercado mais uma variante do Ubuntu: depois do Kubuntu, Xubuntu, Edubuntu e Ubuntu Studio, é a vez do Gobuntu, baseado apenas em software livre (sem exceções). A idéia é oferecer aos usuários uma distribuição amigável e de alta qualidade que não conflite com a filosofia do software livre, como definida pela Free Software Foundation.

Considerações finais
O Ubuntu 7.10 não só é a melhor versão do Ubuntu que já testei, como uma das melhores distribuições Linux entre as muitas que já passaram pelas minhas mãos em vários anos lidando com o pinguim. O suporte a hardware é excelente (até mesmo Winmodems funcionam) e o recurso de instalação automática de codecs e a integração dos plugins do Firefox ao Synaptic praticamente dispensam o uso de software para “aparar as arestas”, como o popular (e recentemente controverso) Automatix.

Gostaria de ver um suporte a DVDs que simplesmente funcione sem necessidade de ajustes e instalação manual, mas entendo que questões ligadas a royalties e licenciamento complicam uma possí­vel solução. Se você quer experimentar o Linux, ou está pensando em mudar para uma distribuição que “simplesmente funciona”, vá de Ubuntu. Não tem como errar.

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47 comentários
  • Na verdade o que uma unidade combo faz é o contrárito do que está escrito: lê DVD’s e grava e lê CD’s.

  • Muito bom o Review! Parabéns…

    Estou morrendo de vontade de instalar o bicho… vou ver se faço isso hoje ou amanhã a noite…

    Espero que a compatibilidade com meu Latitude D531 e sua placa de vídeo RADEON tenha melhorado bastante…

    Baixei o beta do 7.10 e o live cd nem iniciou… =/

  • rigues, providencia um teste do kubuntu se puder e dê sua opinião: qual prefere? com gnome ou kde? abraço.

  • O problema com o Totem em relação a DVD’s é meu velho conhecido, só que o que fiz aqui e com sucesso foi trocar o Totem pelo Totem-xine. Com isso logo que insiro um DVD ele vai para a tela com o menu do DVD e a partir daí roda o filme normalmente.

    Um abraço.

  • Show de bola o Review! Não vejo a hora de chegar em casa, baixar meu Kubuntu e colocá-lo pra rodar.
    Aliás, muito se falou sobre o firefox e flash. Como estes ficaram na versão 64 bits? Venho enfrentando problemas com flash e java no 64 bits, alguma novidade a respeito?
    E sobre as diferenças Ubuntu/Kubuntu, essas novidades todas continuam valendo certo?

    Abraços!

  • Muito bom o review! Acabei de entrar no meu media center por vnc e coloquei o novo ubuntu pra baixar, assim quando chegar em casa não vou precisar esperar para baixar! Valeu! 🙂

  • Rafael,

    Eu, pessoalmente, não suporto o KDE e vou de Gnome sempre. É uma questão de gosto, prefiro o jeito como o Gnome trabalha desde os velhos tempos do Ximian Gnome (alguém lembra do CD com ele na RdL?).

  • Fred,

    Não tenho hardware de 64 Bits por aqui, portanto não posso opinar sobre os problemas com esta versão. Quanto ao Kubuntu, todas as mudanças do Ubuntu “padrão”, exceto as que envolvem especificamente o Gnome, continuam valendo.

  • Será que a versão 7.10 irá reconhecer minha placa wirelles Realteck, RTL8180? O 7.04 não reconheceu de forma alguma e por isso ainda continuo no 6.10.

  • As diferenças entre Kubuntu e Ubuntu são gritantes, o kubuntu não chega aos pés do Ubuntu-Gnome, a sugestão de codecs para instalar é uma implementação do Gnome, não têm isso no kubuntu.

    O Kubuntu não têm efeitos do compiz ativado por padrão e a instalação de drives restritos é complicada, os drives da Nvidia tive que instalar em modo de texto, não funcionou a maneira automatica, isso quando no mandriva-Kde, por exemplo, na inicialização do livecd o logo da Nvidia já aparece e o cubu 3d já funciona mesmo sem a instalação do cd no PC.

    Acho que o Ubuntu é o melhor sistema para desktop Linux, mas é melhor no ambiente Gnome, no Kde é uma experiência em desenvolvimento, o Kubuntu pode se beneficiar do suporte aos pacotes debian, o que não é pouco, mas mesmo o reconhecimento aos pacotes debian no kubuntu é problemático, os meus drives para impressora instalam tranquilo no Ubuntu, já o Kubuntu simplesmente não reconhece os pacotes debian dos drives, tive problema com o Opera também, o Ubuntu instalao, o Kubuntu disse que o pacote estava corrompido ou não existia.

    Kde bom mesmo só com Opensuse e o Mandriva 2008. O Kubuntu é sobra do esforço usado no Ubuntu, um ambiente Kde colocado no Ubuntu como um acessório, sem muitas prioridades. Colocaram o dolphin como gerenciador de arquivos, mas da bug a toda hora, ela coloca as pastas visitados nos favoritos para memorizar, mas é só abrir ele umas dez vezes que sei lá por que ele torna o arquiva onde os endereços são armanezados em um arquivo que só o root têm acesso e começa a dar erro dizendo que não pode salvar os endereços, e isso vêm desde as versões betas até o rc, o Kubuntu não representa, de forma nenhuma para o Kde o que o Ubuntu representa para o ambiente Gnome.

    O Ubuntu é um dos melhores, o Kubuntu não deixa a desejar.

  • To querendo fazer o upgrade! Meu Feisty tá rodando redondinho com tudo configurado, por isso nem compensa instalar do zero! vou fazer o upgrade pro Gutsy! Alguém ai fez o upgrade? deu tudo certinho?

    Abraços

    do Terrinha

  • Parabens pelo review. O Ubuntu 7.10 realmente é uma das melhores distros Linux da atualidade. Costumo brincar com meus amigos dizendo que não gostei do Ubuntu, pois instalei no meu notebook e não precisei editar nenhum arquivo de configuração 😛 Quando eu lembro do Linux uns 5,6 anos atrás vejo o quanto estamos evoluindo. Um grande abraço a todos.

  • E devo dizer Sílvio, que é uma pena.

    Deixei o Gnome a alguns anos simplesmente por não aguentar mais sua interface e hoje sinto falta de distros com o KDE bem preparado. OpenSuse eu não uso, YAST é muito pesado. Mandriva 2008 eu vou baixar e testar, sem dúvida, assim que pegar meu novo HD.

    O grande problema é que o Ubuntu perde uma parcela grande de possíveis usuários por parte desta falta de carinho com ambientes KDE, quando KDE e Gnome estiverem pau a pau com certeza o *Ubuntu vai ganhar mto mercado, além do que já tem.

  • Parabéns, o artigo está muito bom
    Não vou nem aguardar meu CD chegar,
    vou pedir para alguém baixar para mim.

    Valeu!!

  • hummmmmm, preciso instalar o novo do 0 pois meu 7.04 está todo bichado já! Mas esse Mandriva 2008 estou curioso o 2007 é um lixo, Kernel antigo!

  • Oi pessoal,

    parabéns pelo review. Alguem já testou a compatibilidade dele com telefones e palms(Sincronização)?

    Abraços…..

  • Essa versao foi a primeira que abriu normalmente com meu Dell Ispiron (radeon x1300) 🙂
    Notei uma grande evolucao em todo o sistema, mais uma vez parabens pra equipe que idealizou esse projeto.

  • So p/ lembrar,Ubuntu cada 6 meses,Apple quase 3 anos,300 não é muito.

  • Parabéns pelo seu review, está realmente muito bom. Seu blog entrou para minha lista de favoritos.
    Agora, falando do próprio. Tenho um Positivo V25, que pelo que pude perceber, só difere do seu M25 pelo tamanho da tela. As outras specs são iguais. Estou tentando iniciar a máquina pelo Live CD do Ubuntu 7.10, MD5 OK, funciona em outras máquinas, mas no V25 o desktop gráfico aparece fora de sincronismo. Só consigo usar a interface de texto. Tentei as várias opções de boot, coloquei o VGA=771 sugerido na tela de ajuda, sem sucesso.
    Você teve que usar algumas opção especial na linha de boot; caso afirmativo, pode nos dizer qual?

  • Cláudio,

    Nossas máquinas parecem idênticas, mas não são. O M25 tem chipset de vídeo Intel 915GM, e não preciso de nenhuma configuração manual para acertar o desktop (fora a instalação do 915resolution, mencionada no texto). Mas o V25 tem um chipset de vídeo Via Unichrome, completamente diferente e que dá uma certa canseira pra configurar no Linux. Talvez este artigo aqui, num blog dedicado ao Linux no V21/V25, possa te ajudar:

    http://www.socrates.if.usp.br/~rodrigo/v21wiki/index.php?n=Main.ConfigVideo

  • Excelente review!

    Já estou “Ubuntando”. 😀 Pena que a minha EPSON CX 5600 não funciona nele… 🙁

    Grande abraço.

  • Pontos negativos:
    1. o suporte a ADSL é nulo, inexistente… o leigo teria que digitar pppoeconf no terminal. Se desconectar durante uma sessão, teria que entrar em /etc/init.d e acionar o comando de restart do serviço networking. Tudo isso para acessar o Speedy!!!
    2. eles poderiam oferecer ISOs nas respectivas línguas, o que para um leigo seria interessante.
    3. acho que por culpa do Gnome/GTK2, a responsividade do sistema ainda é lenta. O XP dá um banho. Deve haver algum meio de diminuir o delay nas ações do sistema gráfico.
    4. a falta de um painel de controle bem organizado, assim como existe no Mandriva ou PCLinuxOS, Yast2 ou mesmo do Puppy e do DamnSmall.

    Prós: tem muita coisa para falar bem. Prefiro omiti-las.

    Abraço.

  • É, por todos os comentários que tenho visto vou testar o Mandriva 2008 logo porque estou cansado de ter que primeiro instalar o Ubuntu para obter os benefícios da melhorias e depois baixar todos os pacotes do KDE. Nada contra o Gnome, apenas nunca gostei dele, já tentei não adianta, amo usar o KDE, mas como ele tem vindo da Canonical é impossível permanecer. Tomara que em algum momento se dêem conta da necessidade de dar mais atenção ao KDE.
    VIVA O MANDRIVA.

  • Eu apenas discordo do seguinte trecho:

    “Em comparação à versão anterior, na mesma máquina, é fácil notar que o Live CD está mais “pesado”: ele foi 65% mais lento para iniciar (tempo medido entre o menu de boot e o surgimento do desktop completo na tela) e 320% mais lento para abrir o OpenOffice.org rodando diretamente do CD.”

    Acho que vocês deveriam rever o teste com mais critério (talvez com uma amostragem maior ou mais significativa). Minha experiência pessoal com este release não está batendo com as informações publicadas no quesito performance. Na verdade apontam justamente para o oposto, com uma uma melhoram sensível inclusive no mesmo hardware.

    Abraço,

    ASF

  • minha rede sem fio nao funcionou, pois na configuracao manual nao tem como desabilitar a criptografia.

  • Alguns posts acima, tive a oportunidade de ler uma excelente explanação sobre Ubuntu com Gnome e KDE, realmente há muito mesmo a desejar no KDE, apesar de eu ser um usuário KDE, tenho que amar muito ele, pois não é fácil enfrentar bugs estúpidos em versões finais feita nas coxas.

    – O Dolphin é um fracasso, horrivel, nem de longe substitui o poderoso Konqueror, nem sequer tem um indexador de arquivos para busca, que creio ser até agora a coisa mais próxima de um spotlight do mac, além do erros de histórico.
    – O Upgrade do 7.04 para 7.10 foi uma lástima, uma sucessão de pacotes quebrados, tanto pelo CD alternate quanto pela WEB, tudo dá errado, tiuve que usar das mais arcaicas artimanhas entre konsole, apt-get install -f, –configure -a, adept desabilitar repositorios de terceiros, depois de muito custo que tudo foi atualizado pelo alternate, o adept ainda não reconhecia que tudo já havia sido instalado, foram mais de 3 horas de trabalho para ele sincronizar com a lista de arquivo na web e entender que tudo já estava no devido local, por muito pouco não desisti e formatei do zero.

    mas ainda não acabou… tem mais!

    – O menu de configuração de estilos GTK simplesmente não existe mais, aplicações baseadas em gnome ficarma no mínimo lastimáveis, lembrando as eras passadas das pobres interfaces linux.
    – NVIDIA, nem a pau, enquanto não fui em /usr/local/apt/cache e deletei o nvidia…deb na raça, não terminava a instalação..
    – depois, como que por milagre, ao reiniciar, eis que surge uma mensagem amigável na tela “deseja habilitar drivers de terceiros?”, com o ícone da Nvidia, esse foi moleza, ativei, reiniciei o xserver e tudo ok!

    Agora a melhor de todas, atualizei 3 pcs da empresa com Kubuntu 7.10, todos com os mesmos problemas e dificuldades, vai gostar de sofrer assim no inferno.

    Depois de tudo rodando certinho, só ví uma coisa (SÓ UMA) mesmo valeu a pena, aparentemente o Konqueror rodando sobre o novo KDE 3.5.8 está rendenizando muito melhor as páginas na web, 100% igual ao Firefox, suficiente para eu navegar a noite toda nele sem nenhuma incompatibilidade.

    Minhas expectativas se tornaram frustrações, hoje estou realmente avaliando voltar às origens com o Ubuntu verdadeiro usando Gnome, porque o que fizeram com a gente neste lançamento é para fechar as portas da Lojinha do KDE sobre o Ubuntu, nossa última esperança é o KDE 4, que sabe-se lá quando virá com suas implementações bombásticas!

  • ASF,

    Note que a informação sobre a lentidão se aplica _apenas_ ao LiveCD, em nossa máquina de testes. O tempo foi cronometrado tanto num LiveCD do 7.04 quando no 7.10, e as medições foram repetidas três vezes em cada (com o obrigatório reboot entre cada medição). Os resultados foram tabulados, e daí chegamos aos números mencionado no texto. Numa máquina com mais RAM, o desempenho do LiveCD pode variar, para melhor.

    Quanto ao desempenho do sistema _depois de instalado_ a situação é bem diferente. Vale o comentário mais abaixo no texto, que reproduzo aqui:

    “No geral o Ubuntu 7.10 rodou tão bem quanto a antiga versão 7.04 na mesma máquina. Na verdade rodou melhor, considerando que a mais recente tem o Compiz sempre habilitado, e a antiga ainda usava o desktop 2D. Falando no Compiz, ele está notavelmente mais rápido em relação a versões anteriores, e a máquina consegue rodar vídeo em tela cheia sem engasgos nem falta de sincronia.”

    Entendido?

  • Esse ubuntu eh todo bugado eh melhor usarem Windows Vista a MS sabe o que faz.

  • Hello Rafael,
    I am Dario, an italian ‘ubuntist’. Sorry if I don’t speak portoguese!

    Have you installed mouse Bluetooth HP PC Card Mouse?
    I just bought it and I don’t know how to configure it… can you help me please??

    Ciao!
    Dario

  • Cara, tenho uma Ati radeon x1300, eu achei que essa versão iria corrigir o problema de compatibilidade quando se tenta ativar a aceleração 3d da placa de vídeo, mas, nada, parece que nem a ATI e nem as empresa que dão suporte ao linux num conseguem fazer um driver que preste, se tem alguem que conseguiu fazer isso, por favor, me mande um e-mail e me ensine, pq eu num achei.

  • Pessoal.
    Pedi o tal Ubuntu e me apaixonei… vou instala-lo em minha máquina definitivamente (fiz um teste e gostei) e pretendo me desvencilhar do RWindows definitivamente.
    Parabéns à Equipe Ubuntu…
    Em minhas aulas de Informática estou incluindo o Ubuntu e divulgando essa maravilhosa ferramenta (anti-pirata).
    Abraços

  • o ruim do linux é que todo mundo diz que é um S.O bom que simplesmente funciona. Mais nada funciona facil.

    Funciona o que?
    tudo tem que adaptar da uma ajeitadinha aqui outra ali pra funciona tudo remendado, ae fika ruim.

    quem gosta de jogo então nem pensar em Linux.

    já que não possuo um Mac o Vista é a melhor opção pra usuário domestico.