Resumo da semana 21 de 2019
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Resumo da semana 21 de 2019

A semana foi de Huawei em todos os lugares (e continua na semana que vem) e de Xiaomi (no Brasil, de novo).

newsletter Interfaces é enviada toda sexta-feira e é gratuita, quase sempre com uma análise adicional ao resumo da semana. Leia a edição da semana passada.

Eletrônicos de Consumo

Realme: a submarca jovem da Oppo lançou um intermediário premium (pra valer, com Snapdragon 710) por algo em torno de US$ 215 na China. O modelo Realme 3 Pro será lançado na Europa no começo de junho para brigar com a Xiaomi na faixa de preço dos 200 euros.

Honor 20 Pro: um smartphone incrível da marca jovem da Huawei, anunciado na pior hora possível, com uma câmera com lente mais luminosa (f/1.4) que a do P30 Pro. Na apresentação, zero comentários sobre a questão política ou citações ao nome Android.

Começaram os “vazamentos” do que será o Samsung Galaxy Note 10 – agora com um furo no meio da tela. E a interface (ops!) OneUI chegou aos smartwatches da Samsung. DJ Koh, chefão da unidade de smartphones, deu uma entrevista bastante positiva para a Exame (paywall) e confirma que os problemas do Galaxy Fold “estão sob controle“.

O futuro dos smartphones passa por telas melhores, e a do OnePlus 7 Pro é uma delas.

A Sony finalmente disse quais são seus mercados-chave (nenhum está nas Américas): Europa, Japão, Hong Kong e Taiwan. Adeus, resto do mundo.

A Apple atualizou os Macbook Pro e diz que melhorou o material usado nos teclados problemáticos. A água continua molhada e os modelos seguem muito caros no Brasil.

O Google Pixel 3A está desligando sozinho e é preciso zerar o telefone para resolver o problema. O serviço Google Fi tem um problema de suporte técnico, pós-venda e tudo mais que pode dar de ruim, dá (incluindo vender Google Pixel e cobrar errado). Muita automatização no processo, pouca autonomia para os humanos.

A Little Printer, impressora fofinha de recados, fotos e ideias em papel de fax, morreu em 2016. Agora está de volta em formato open source.

Um app usa IA para flertar (no sentido sexual) com pessoas interessadas em relações humano-robóticas.

Um estudo da KPMG diz que o Brasil não está pronto para o carro autônomo.

Internet

A Oracle criou um sistema de inteligência artificial ouvir centenas de músicas do Eurovision para compor uma nova. O resultado é, digamos, questionável (perto disso, a IA da Huawei para Schubert é menos ofensiva aos nossos futuros lordes robôs). Um estudo do MIT informa (tomara) que é possível domar sistemas de IA para eles não ficarem malvados (imaginamos que o estudo foi feito antes da pobre IA passar pelas músicas do Eurovision…).

Problematizaram o filtro de troca de gênero do Snapchat (claro que isso ia acontecer).

O que o Facebook fez de errado nesta semana (1): Vazou uma base enorme de influenciadores do Instagram.

O que o Facebook fez de errado nesta semana (2): Ter o app do Facebook (e Messenger e Instagram) instalado no seu smartphone faz com que sua operadora saiba mais (e muito mais) sobre você – e até avaliar seu crédito.

O que o Facebook fez de certo nesta semana: Em um relatório, a empresa descreveu seus esforços para manter os “padrões da comunidade” e apontou que removeu de sua plataforma mais de 2 bilhões de contas falsas EM 2019.

Porém a China é a desculpa que o Facebook precisava para se defender de uma divisão da empresa. Mas claro que vão copiar o TikTok para integrar na não tão bem-sucedida IGTV, do Instagram. E o ex-chefe de segurança do Facebook propôs que Mark Zuckerberg saia do posto de CEO.

O Google arquivou – por 14 anos – senhas em um arquivo de texto. E empregados do Snapchat usaram ferramentas internas da empresa para acessar dados de usuários (telefones, emails e até localização) além de ver snaps salvos, que não estavam públicos em seus perfis.

A trama se intensifica: a cada semana, novos sinais do serviço de música da ByteDance, dona do TikTok.

A disputa Huawei X EUA  afetou também os fãs de Game of Thrones na China, que não conseguiram assistir ao último episódio na HBO/Tencent Video. Por outro lado, se vazam dados sensíveis de fronteira de uma empresa americana, a culpa… é só dela, certo?

A distopia envolvendo reconhecimento facial chegou ao ponto de a AWS, que tem o serviço Rekognition integrado às suas soluções de computação em nuvem, abrir um formulário para relatar abusos relativos ao uso da tecnologia. Enquanto isso, a Samsung consegue fazer um avatar falante apenas com base em fotografias esse vídeo mostra bem o potencial da coisa.

@ev (ex-CEO do Twitter) manda um recado para a imprensa.

Streaming de águas-vivas. Relaxe um pouco, a semana foi tensa.

TechBiz

A TransferWise recebeu um investimento novo que a deixa valendo US$ 3,5 bilhões. Aqui no Brasil eles aguardam uma autorização para operar como corretora de câmbio. A empresa planeja trazer para o país o TransferWise for Business e a Borderless – uma conta multimoeda que opera com câmbio automático em 40 moedas – mas tudo depende do Banco Central.

Leitura da semana: a grande e completa análise do Guilherme Felitti sobre bancos e fintechs no Brasil, no Manual do Usuário.

Um perfil de Marc Benioff, fundador da SalesForce.

Curioso observar a KaiOS (que cria um sistema operacional inteligente para telefones básicos) receber uma rodada de série B de US$ 50 milhões nesta semana. Tudo é político.

Por US$ 999, você pode ter uma versão nova e atualizada do Google Glass para o mundo corporativo.

A Boring Company, empresa de Elon Musk para construção de túneis voltados para o transporte de passageiros, conseguiu seu primeiro contrato, com a cidade de Las Vegas. Vai estrear na CES 2021, e tem previsão de funcionar dentro do gigantesco centro de convenções.

O ex-CEO do Google, Eric Schmidt, acredita que dividir empresas como o Facebook deveria ser ilegal.

A Receita Federal quer que você, contribuinte interessado na palavra do Bitcoin, declare suas operações com moedas virtuais a partir de 1o de agosto.

O domínio .amazon pertence agora à Amazon, não mais ao Brasil e outros sete países da América Latina. O Tecnoblog explicou um pouco melhor essa história.

Crise + desemprego = muita gente trabalhando por apps. A gig economy tem um preço alto na vida dos entregadores.

São José dos Campos é a cidade mais amiga da internet no Brasil. É sério.