Moto G, ano seis
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Moto G, ano seis

A Motorola anunciou hoje sua sexta geração de smartphones “intermediários-com-jeito-de-premium” Moto G, com três modelos: Moto G6, Moto G6 Play e Moto G6 Plus. Tem novos Moto E também, mas não falaram muito sobre o assunto.

O legal da história toda foi ver mais um lançamento global da Motorola em São Paulo, com gente do mundo todo. Tem motivos: a empresa é número 2 em vendas de smartphones no País, e sua presença é bastante forte na região da América Latina (e o ter a liderança do Sergio Buniac, que era o chefão do Brasil e América Latina – e agora presidente mundial da empresa – também ajudou a realizar o evento por aqui).

É raro ouvir de um fabricante algum tipo de número de vendas, mas a Motorola diz que já vendeu, apenas do Moto G nos últimos 5 anos, cerca de 30 milhões de aparelhos só no Brasil.

Numa conta de padaria rápida, 6 milhões de unidades por ano, 1,5 milhão por trimestre, 500 mil ao mês, 16 mil por dia. Claro que não é assim sempre, mas dá uma ideia do tamanho da Motorola com apenas um aparelho (tudo bem que a matemática era mais fácil quando tinha um Moto G apenas, não o G Plus, G Play, GS etc etc.).

Ainda acho que os Motos se perdem no número de produtos oferecidos e isso confunde o consumidor. Faz parte da estratégia e, bem, parece que está funcionando.

Então, ano seis.

O primeiro item a ser considerado é que os Moto G6 são iguais ao Moto X4, lançado ano passado. Frente e traseira em vidro, câmera traseira com bordas estilo “barbeador elétrico”, câmera dupla (apenas no G6 e G6 Plus). Eu considero um design bonito, moderno.

O Moto G6 Play é o caçula da família (preço sugerido: R$ 1.099): tela de 5,7 polegadas (HD+, 1440 x 720), câmera de 13 megapixels, 3 GB de RAM/32 GB de armazenamento interno, Android Oreo, processador Qualcomm Snapdragon 430, conector USB micro – e uma capinha plástica na caixa. Tem a maior bateria (4.000 mAH) dos três.

Em todos, o leitor de impressões digitais está estrategicamente posicionado embaixo da câmera, no logotipo da fabricante, assim como um carregador Turbo Power de 15W vem na caixa (aprende, Apple!)

Moto G6, Moto G6 Play, Moto G6 Plus

Curioso que a tela “esticada” dos G6 leva o nome de “Max Vision”, porque ocupa uma parte maior da superfície frontal do aparelho para não dizer que usa a proporção 18:9, a mesma de muitos outros concorrentes.

Já o Moto G6 (preço sugerido: R$ 1.299) também tem uma tela de 5,7″, agora Full HD+ (2160 x 1080), 3 GB de RAM/32 GB de armazenamento, câmera dupla traseira (12 megapixels/5 megapixels), com processador Qualcomm Snapdragon 450 e igualmente Android Oreo. É o primeiro Moto G com conector USB-C, que finalmente chega à linha intermediária da Motorola, e a menor bateria dos três (3.000 mAH).

Finalmente, o Moto G6 Plus: é o modelo “intermediário topo de linha” da família, com processador Qualcomm Snapdragon 630, 4 GB de RAM, 64 GB internos, câmera dupla (12+5) e uma tela maior de 5,9″ (também Full HD+, 2160 x 1080). Tem bateria com capacidade de 3.200 mAH e preço sugerido de R$ 1.599, também vem com USB-C.

E o Moto E?

Além do Moto G, a Motorola anunciou outros dois modelos da família de entrada Moto E: o Moto E5 e Moto E5 plus (nas fotos abaixo, o Plus está à esquerda). Ambos vêm com processador Qualcomm Snapdragon 420, 2 GB de RAM/16 GB de armazenamento, baterias de grande capacidade (4.000 mAH para o E5 e 5.000 mAH para o E5 Plus), telas grandes (5,7″no E5 e 6″ no Plus). Dá para perceber que é um aparelho mais simples, com uma sensação de plástico policarbonato não muito agradável.A câmera é de 13 megapixels no E5 e de 12 megapixels no E5 Plus (parece dupla, mas não é: a segunda “lente” na verdade é o foco laser). A Motorola não disse quando os Moto E chegam ao mercado nem seu preço sugerido. 

Escrito por
Henrique Martin