Lenovo tem nova “idéia” pro consumidor final
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Lenovo tem nova “idéia” pro consumidor final

Lenovo IdeaPad Y710

Desde que comprou a operação de computadores da IBM, a Lenovo parecia meio perdida no mundo do consumidor final. Tinha grandes marcas (ThinkCentre, ThinkPad) para sua linha corporativa, mas até então as apostas feitas pareciam bastante tí­midas, com a linha 3000 (séries N e V). Em ano de Jogos Olí­mpicos (da qual é patrocinadora), nada como lançar uma marca nova para brigar no varejo mundial: IdeaPad, para notebooks, e IdeaCentre, para desktops.

Os primeiros produtos a chegar ao mercado são os notebooks IdeaPad Y510 (tela de 15″) e Y710 (tela de 17″), que começam a ser vendidos nos Estados Unidos na semana que vem e preços a partir de US$ 799 (lá fora, claro).

Os modelos têm som Dolby Home Theater, webcam de 1,3 megapixel com software para reconhecimento e autenticação de face, teclas dedicadas para games e multimí­dia, entre outros recursos focados em uso doméstico e entretenimento – além do clássico home office, claro. Os modelos usam plataforma Intel Centrino. Em março, chega o U110, um ultraportátil com tela de 11″.

A linha IdeaCentre não teve mais detalhes divulgados. Os desktops serão lançados em diversos paí­ses, como EUA, França, Rússia, ífrica do Sul, índia, Austrália, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Vietnã, Tailândia, China, Filipinas e Singapura. Não há informações ainda sobre a chegada dos produtos ao Brasil.

Rigues comenta: Henrique, isso me parece nada mais que um simples rebranding da série C da Lenovo, que é composta por máquinas para o consumidor final (como os laptops C100). A marca ThinkPad é muito forte no segmento corporativo, e os americanos ainda a associam í  IBM, enquanto Lenovo personifica o medo que eles tem da China. Se pudesse, a Lenovo faria uma série de ThinkPads coloridinhos e “consumer friendly” como os VAIO, mas ela sabe que isso não cairia bem no mercado. Então criaram uma nova marca, com um nome bem próximo e facilmente associável para aproveitar a “aura”. Não que haja algo de errado nisso.

Escrito por
Henrique Martin