Hands-on: Huawei Watch GT 2
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Hands-on: Huawei Watch GT 2

Além do smartphone Huawei Mate 30, a fabricante lançou semana passada a nova versão do relógio Watch GT, chamada… Watch GT 2. Estou com uma amostra de testes e mostro as diferenças – não há previsão de lançamento desse modelo no Brasil.

Recebi a versão Sports do Huawei Watch GT 2 com caixa de 46 mm. Ele tem ainda versões Classic e Elite nesse tamanho, além de versões Sports, Classic e Elegant com a caixa de 42 mm. O produto veio com uma pulseira preta, mas estou usando uma do Watch GT original, que é retrocompatível.

Por fora, o GT 2 é igual ao Watch GT:

Watch GT 2 e Watch GT: iguais e diferenes

Mudou a cor da coroa apenas (de um aço inoxidável claro para um aço escuro) e a frente em vidro 3D que guarda a tela AMOLED de 1,39 polegada (454 x 454), muito nítida. O GT 2 traz novos mostradores, mas não permite usar os mostradores do GT original (e eu gostava muito do mostrador que está no review do primeiro modelo). Marcas de dedos no vidro são esperadas e constantes.

Os botões também seguem no mesmo lugar: o superior aciona o menu principal, e o inferior pode ter a função customizada (isso é novo).

Atrás, os sensores, os conectores do carregador de bateria e o aviso de que é um produto em versão não-comercial ainda.

No software, o Huawei Watch GT 2 ainda se comporta como um rastreador fitness com formato de relógio, algo que já acontecia com a primeira edição do produto.

Novas funções surgiram: medição constante de estresse, exercícios de respiração para acalmar, música (o relógio tem armazenamento interno para arquivos MP3, olha só, de volta aos anos 2000) e você pode cadastrar contatos favoritos para ligar direto do Watch GT 2. O relógio tem um alto-falante interno e microfone que permitem realizar ligações em viva-voz.

A medição de estresse é contínua – você (no app Huawei Health) preenche um questionário sobre sua situação atual (bem genérico) e ele começa a te dar notas de estresse. Na última semana, tive uma média de 40 pontos (até 29 pontos = relaxado; 30-59 = normal; 60-79 = médio; 80-99 = alto).

Na parte de rastreio de saúde, as opções são as mesmas – vão de caminhada a corrida, inclui natação e chega até triatlo e remo indoor. Como o software não aparenta ser final, alguns recursos estão cheios de bugs – como o acompanhamento de sono (usei por três noites seguidas e o Watch GT 2 não registrou meu sono). Curiosamente, ao escrever este texto apareceu uma atualização de sistema prometendo correções de problemas – a conferir. (os problemas de sono foram resolvidos com esse update – atualização do autor em 28/9)

A bateria continua com a mesma duração enorme – carreguei o Watch GT2 no último domingo e hoje, enquanto escrevo (27/9), estou com 69% de carga. Algo interessante que notei foi que, mesmo com o Bluetooth desligado no P30 Pro, as notificações (deixei apenas WhatsApp e Telegram) seguem vibrando no pulso – funciona sem problemas. E se você programa um alarme no P30 Pro e estiver usando o GT 2, o relógio vibra no horário programado.

Em resumo: o Huawei Watch GT 2 (preço sugerido na Europa: 249 euros) segue sendo uma pulseira fitness muito boa em forma de relógio. Mas a Huawei ainda tem um longo caminho para aprimorar o produto. Precisa integrar com os apps do smartphone – principalmente os players de música, como Spotify.

Como pulseira fitness, é um excelente companheiro.

Como relógio tem um excelente design.

Mas como smartwatch, o Huawei Watch GT 2 fica devendo aos principais concorrentes da categoria, como o Samsung Galaxy Watch e o Apple Watch, que apresentam uma melhor integração com o uso do smartphone.

[Huawei]
Escrito por
Henrique Martin
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