HTC descobre o Brasil
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HTC descobre o Brasil

HTC Advantage: sem preço definido ainda

Hoje foi o anúncio oficial (finalmente!) das operações da HTC no Brasil (América Latina também). Investimentos de US$ 10 milhões em operações com a fábrica terceirizada, marketing e suporte técnico, cinco pessoas na equipe até agora (devem ser 20 em breve) e uma observação inesperada, citada por Cesar Keller, diretor executivo da companhia para América Latina: o call center recebe inúmeras chamadas, mais do que o esperado, sobre produtos trazidos do exterior (em tempo: por enquanto, diz Keller, não existe garantia para esses produtos por aqui).

A chegada da HTC conta com um parceiro de peso, a Microsoft. Não é í  toa: todos os equipamentos, até segunda ordem, são movidos a Windows Mobile e seus diferentes sabores. O hardware da HTC ajuda a melhorar o Windows Mobile, e vice-versa. No Brasil, Keller promete ampliar a parceria entre as duas empresas, sinalizando possí­veis iniciativas de desenvolvimento de produtos especí­ficos, sem dar mais detalhes (pode ser algo em pesquisa também).

Em 2008, a pedra no sapato chamada Android, movida pela Open Handset Alliance, poderia incomodar a parceria com a Microsoft, já que a HTC é uma das participantes da aliança? A resposta é “não” e “é muito cedo para falar sobre a OHA. Mas podemos ter aparelhos rodando as distintas plataformas”, afirma o diretor.

Da lista de aparelhos anunciados (cinco fabricados pela Celestica em Campinas e quatro importados), só um deles tem tecnologia 3G, o TyTn II (que, pela tela deslizante, é o que mais se assemelha no mercado nacional a um SideKick). Os demais são GSM/EDGE.

Fato curioso é a HTC dividir a linha em “Smartphones” (como o excelente S711, em testes no Zumo, o Touch e o próprio TyTn II) e em “Pocket PCs” (como o P4301 e o P4351) – a diferença está na versão do sistema operacional (Windows Mobile 5 ou 6 para Smartphones ou Windows Mobile 5 para Pocket PC/WM 6 Professional). A HTC não forneceu os preços dos aparelhos (dependem de pacotes de dados e planos das operadoras, mas o S411 tem preço sugerido de R$ 1.500 e o S711, de R$ 1.700).

E tem o HTC Advantage (X7501), da foto acima, um celular (roda WM 6 Pro) com teclado QWERTY e tela touchscreen móvel, quase um notebook ultraportátil. O Advantage é o primeiro passo para um lançamento futuro da linha de Ultramobile PCs, como o HTC Shift, que roda Windows Vista.

Por conta da Microsoft, o foco da HTC são os usuários corporativos. Mas nada impede Cesar Keller de afirmar, categoricamente, que o próximo Natal “vai ser do smartphone”. Assim este Zumo também espera, no eterno aguardo de que nossos usuários se tornem “japoneses” no modo de usar o telefone em um futuro próximo.

Escrito por
Henrique Martin
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