Gogoro Smartscooter: o futuro do transporte individual em megacidades
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Gogoro Smartscooter: o futuro do transporte individual em megacidades

Apesar de temas como carro sem motorista e carro conectado serem tendências fortes na CES 2015, uma startup de Taiwan chamada Gogoro mostrou seu primeiro produto durante a feira com muito mais cara de “produto que veremos em breve em cidades da Ásia”: uma scooter elétrica com bateria recarregável, a Gogoro Smartscooter.

A Gogoro Smartscooter é uma, bem, scooter projetada para uso em “megacidades” (Taipei? Tóquio? Pequim? Ninguém sabe ainda). A motoca atinge 50km/h em 4,2 segundos e tem velocidade máxima de 95 km/h.

Mas as especificações técnicas não são importantes. O que torna a Gogoro Smartscooter um item necessário para o futuro da mobilidade nas cidades é o fato de ela contar com uma rede metropolitana de recarga de baterias. Em vez de o consumidor ter que carregar sua scooter em casa ou postos de abastecimento (algo comum aos carros elétricos/híbridos), ele compra a Smartscooter e assina uma espécie de “plano de baterias”, que poderão ser trocadas em postos GoStations (que fazem parte de uma rede de infra-estrutura chamada Gogoro Energy Network).

Cada Smartscooter tem entrada para duas baterias, cada uma com autonomia de uso de até 100 km na velocidade de 40 km/h. Como a moto tem conexão NFC/Bluetooth com o smartphone do piloto (iOS ou Android), ao detectar níveis baixos de energia (entre outros itens de manutenção, como freios e demais diagnósticos de sistema), o app “encontra”a GoStation mais próxima para a troca/manutenção da moto.

Além disso, o app Gogoro iQ System consegue armazenar dados como velocidade máxima e distância percorrida para que o piloto analise seus padrões de uso – e com isso otimize o uso das baterias e do seu consumo energético. Segundo a Gogoro, a troca de baterias leva apenas 6 segundos: basta abrir o pequeno porta-trecos embaixo do banco e realizar a mudança.

Nagano comenta: Eu achei genial esse conceito de tanques substituíveis, já que o seu modelo de uso é como se ele fosse movido a garrafa de cerveja nos dias de hoje, ou seja, acabou o precioso combustível, basta parar no boteco mais próximo, pegar os cascos vazios e trocá-los por cheios mediante o pagamento de um pequeno valor monetário.

A tecnologia de baterias da Gogoro foi desenvolvida pela Panasonic, e usa células de íon-lítio para mover a moto. A Gogoro diz que lança o produto ainda em 2015 em “cidades teste”, mas não disse ainda quais nem o preço final da moto/assinatura de baterias. De qualquer modo, é um baita incentivo para o uso de energia limpa dentro das grandes cidades.

[Gogoro]

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Escrito por
Henrique Martin
3 comentários
  • Com a administração correta os postos de troca até poderiam ser fator de segurança. Poderia ver a posição do veículo a cada recarga…seria um fator inibidor de roubos,uma preocupação extra aqui no Brasil.

  • Contrariando o comentário so Sydney Pontes, no Brasil vão conseguir carregar a bateria em casa.
    Essa seria minha duvida, pois dificilmente teríamos a rede de baterias aqui no País. Então poderíamos comprar um pack de 4: usa 2, carrega 2 e alterna.