Como a Sony quer falar com a classe C
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Como a Sony quer falar com a classe C

RESUMO

Há cerca de dois meses, quando anunciou a chegada dos novos Vaios ao Brasil, a Sony contou que vinham por aí produtos específicos para conquistar a classe C – ou “a nova classe média”, como a empresa prefere. Pois bem. Eles já chegaram.

Há cerca de dois meses, quando anunciou a chegada dos novos Vaios ao Brasil, a Sony contou que vinham por aí produtos específicos para conquistar a classe C – ou “a nova classe média”, como a empresa prefere. Pois bem. Eles já chegaram.

A Sony se refere a equipamentos com apelo maior junto a esse público – e não exatamente a valores super atrativos. “Descobrimos que a decisão desse público não está exatamente vinculada a preço. A nova classe média se interessa por tecnologia e quer algo que ela possa exibir aos outros e que seja de muita qualidade, pois não pode errar nessa compra”, diz Carlos Paschoal, gerente geral de marketing, comunicação e inovação da Sony Brasil.

Para chegar ao mix de produtos, a empresa criou uma área para estudo do consumidor e recebeu, nos últimos dois anos, mais de 50 visitas de japoneses da matriz interessados no poder de consumo adquirido pelas classes C e D nos últimos anos. “Visitamos com o pessoal da matriz e uma empresa de pesquisas várias casas de consumidores. Além da questão da qualidade, foi interessante descobrir que para eles é importante a reunião familiar. Esses consumidores passam boa parte do seu tempo livre em casa, com família e amigos em festas e reuniões”, conta Paschoal.

Dentro do pacote está o renascimento da marca Walkman para players de mídia (focada em crianças e adolescentes, com modelos de design diminuto que podem ser presos às roupas por meio de clipes)…

… e os mini systems da linha Genezi, com sete (!) novos modelos como o “sonzão” abaixo (modelo MHC-GTR33)  que deve chegar às lojas nos próximos meses.

Outro exemplo? A nova série E dos Vaio, que chega ainda em junho com quatro modelos de 14″ coloridos (rosa e azul, além de preto e prata, mais discretos que os Vaio series C e suas cores berrantes, que estão em primeiro plano foto) e até 5 horas de autonomia, focada em jovens e mulheres.

A linha se baseia em processadores Intel i3 (caso do EG13 e do EH10, este com tela de 15,5″ e acesso ao PS3 para compartilhamento de mídia) e i5 (modelos EG17EG 15) de segunda geração , com 4 GB de memória e HD de 500 GB.Os preços vão de R$ 2.099 (EH10) a R$ 2.999 (EG17), que vem com saídas HDMI, reprodução de Blu-Ray e função de teclado remoto para outros produtos da marca.

[Off-topic: falando nos Vaio, o Sony Vaio Y (primeiro subnote da Sony baseado na plataforma AMD Fusion) agora também estará disponível na cor preta. De acordo com a empresa, isso facilita a oferta desse produto em licitações públicas que pedem equipamentos com tons mais sóbrios.]

As estratégias para a conquista da “nova classe média” pela Sony – sem abandonar as classes A e B, que “continuarão atraídas pela nossa inovação”, nas palavras de Paschoal – incluem o lançamento de um sistema de DVD automotivo com tela de 3″ e som de alta fidelidade exclusivo para o mercado brasileiro, o XPLOD MEX-V30, prometido para o segundo semestre (preços e especificações ainda a serem anunciados).

Ah, sim, tem ainda mais dois detalhes: a empresa espera aumentar em 4 vezes seu canal de distribuição (que hoje conta com 6 mil pontos de venda) e vai ter ao seu lado um aliado e tanto para falar com as classes C e D: o apresentador e galã Rodrigo Faro – que esteve presente no evento realizado esta manhã em São Paulo para contar o quanto apóia a gigante japonesa.