BlackBerry: Brasil vai bem, obrigado, e aparelho barato vem aí
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BlackBerry: Brasil vai bem, obrigado, e aparelho barato vem aí

RESUMO

A BlackBerry vai entrar na disputa por smartphones baratos em breve, de acordo com Peter Gould, vice-presidente e diretor geral da RIM para o Brasil. Apesar de já ter aparelhos de entrada, a companhia canadense pretende lançar um aparelho “de baixo custo” ainda este ano, parte da linha Curve.

A BlackBerry vai entrar na disputa por smartphones baratos em breve, de acordo com Peter Gould, vice-presidente e diretor geral da RIM para o Brasil. Apesar de já ter aparelhos de entrada, a companhia canadense pretende lançar um aparelho “de baixo custo” ainda este ano, parte da linha Curve.

Gould não deu muitos detalhes sobre o novo aparelho, mas comentou sobre a situação do mercado brasileiro para a BlackBerry – extremamente positivo, no seu ponto de vista: “Muita gente tem sua primeira experiência na internet em telefones no Brasil. Não tem computador ou Wi-Fi, acabam descobrindo a internet no telefone. E o brasileiro tem um apetite enorme para isso”, afirmou.

Ainda sobre o hábito do brasileiro em consumir tecnologia, Gould disse algo que eu concordo bastante: “o brasileiro tem esse sentimento digital nervoso, quer sempre estar conectado, sempre online”.

Apesar do foco corporativo – e da crise nos EUA para a RIM, que vem perdendo espaço cada vez mais para iOS e Android -, o público jovem virou, sem querer, um interesse da BlackBerry, por conta do mensageiro BlackBerry Messenger (BBM). “Brasil é um dos principais mercados de BBM do mundo, as pessoas amam o BBM. Mas não perdemos nosso interesse no mundo corporativo”. Aparelho barato, porém, não significa apenas vender para adolescente que quer BBM – muita empresa ainda quer gastar menos, de acordo com o executivo.

Perguntei sobre a recente troca de CEOs, e Gould foi bem sincero: “Os caras antigos (Mike Lazaridis e Jim Balsillie) ram incríveis, inventaram a tecnologia, tiveram décadas de sucesso, mas precisávamos de sangue novo. Para o Brasil, nada muda, já que eu toco o negócio e encontro o novo CEO (Thorsten Heis). Ele é um CEO que bota a mão na massa, confia no time e está muito focado na execução. Se você promete algo em uma data pra ele, entregue a tempo”.

E o mercado norte-americano? “Fazemos negócios em 175 países, estamos indo de maneira fantástica em 174. Os EUA estão em briga de foice agora. Mas precisa botar em contexto: EUA é o décimo-sexto ou décimo-sétimo mercado mundial de telefones, com 6% ou 7% de participação. Mas vive o paradoxo: recebe 90% da opinião global, por conta de Wall Street. Mas nosso negócio continua muito saudável, e espere pelo BlackBerry 10 (próxima versão do sistema operacional, já usada no tablet PlayBook – na foto que abre este post -, e que será liberada ainda este ano para smartphones”. Tem muita coisa interessante para acontecer ainda.”

Escrito por
Henrique Martin
5 comentários
  • …… barato quanto moço?
    E eu não estou perguntando explicitamente do valor final e sim da noção de valor barato dele. (quanta pretensão minha…)

  • Por que toda empresa de tecnologia quando está falindo começa a ter bons olhos para os mercado emergentes que até então desprezavam?